sábado, 3 de dezembro de 2011

03/12/2011

Este natal vou passar com o meu ex namorado, é nisso que tenho andado a pensar.
Á 3 anos que passava com a minha família agora percebo que eles estavam se a borrifar para mim.
Apesar de aqui na casa do meu ex não ter certas comunidades como tinha na casa da minha irmã é certo que prefiro mil vezes estar aqui do que na casa da minha irmã.
Ela tinha uma maneira de falar muito irónica o que me irritava, sentia que apenas se preocupava comigo para que os outros vissem que ela se preocupava.
De certo modo a minha vida lá estava muito condicionava, tinha sempre que limpar a casa, e arrumar tudo e mais alguma coisa, não é para me fazer de coitadinho, mas puxa vida por vezes obrigar me a regar as plantas dela que estavam no prédio às duas da manha era demais.
Um dia eu não me senti bem, estava deprimido, talvez pelo facto de me sentir sozinho, com falta de afectos, e a minha irmã disse que eu teria de ir dormir, eu expliquei que precisava de espairecer um pouco e que precisaria de fazer algo que me distraísse antes de dormir, pois não conseguiria dormir assim. Pois ela não compreendeu e começou me a empurrar para a cama e a gritar comigo. Eu insisti no entanto, ela considerou falta de educação e bem, deu me uma estalada. Comecei a chorar, por ela não me compreender, ela poderia ter se sentado comigo na cama por exemplo, para conversar, mas optou por tomar aquela atitude.
Comecei a ficar cada vez mais nervoso após aquele estalo, e bem comecei a ter pânico dela. De tão nervoso que estava comecei a deitar sangue do nariz, e ela troçava de mim, e até me tirou uma foto para que ficasse gravado "as minhas figuras". Depois continuei me sem me acalmar pois o medo era mais que muito e ela chamou uma ambulância e a minha outra irmã, quando chegaram os bombeiros levaram me para a ambulância e ao passar pela minha irmã e pelo meu cunhado que por ali estava no corredor, pedi-lhes desculpa por eles terem vindo de sua causa por causa daquela situação. Já  na ambulância bem, estava com medo, muito medo da minha irmã, e com um pouco de esforços contei o sucedido aos bombeiros, eles acalmaram me e sim, senti que eles me compreenderam, depois perguntaram me eu não tinha alguém com quem pudesse ficar a viver, ao que eu respondi que não, pois a minha mãe não tinha possibilidades para me ter, e que as minha outras irmãs já tinha filhos para criar e ainda que o meu pai se encontrava num lá entravado. Depressa chegamos ao hospital, contei o sucedido à enfermeira que me atendeu e confessei lhe que não queria voltar para casa, nem queria que eles entrassem na sala onde estava.
Mais tarde fui atendido por uma média a quem lhe relatei tudo novamente e confessei lhe que preferia ficar internado que voltar para casa, depois ela convenceu me que devia ir e que não era um lugar bom para um jovem como eu ficar. Deu-me um calmante que em breve minutos me colocou quase a dormir, mas no entanto ainda acordado, a médica levou me depois para a minha família que ali me esperava. Esperamos um pouco e depois levaram me para o carro onde ouvi conversas, que pouco me recordo, mas que falavam de mim, nesse momento fingi estar a dormir. Ao chegar a casa deitaram me na cama, e ai dormi até ao dia seguinte.
No dia seguinte acordei tarde, melhor ainda, deixei me ficar na cama até ao máximo, pois nem queria ver a minha irmã, disseram me que se magoou no pé, e claro culparam me. Levanto me da cama vou aquecer o meu prato no microondas, e depois pergunto á minha irmã, a que tinha sido chamada ontem, se podia almoçar no quarto ao que ela respondeu afirmativo, a seguir a ter comido, fui organizar umas papelada de uns clientes pois nessa altura estava a trabalhar numa empresa de telecomunicações como comercial.
De-repente aparece a mãe da minha irmãs e bem levou por um braço para o quarto da minha irmã e começou a gritar comigo, dizendo que a próxima vez que fizesse aquilo me mandavam para a minha mãe e que eu era um «sacana» como o meu pai e muitas outras coisas que já nem me lembro.Depois a minha outra irmã acrescentou que por ela eu já tinha sido mandado para o Alentejo. E claro a minha irmã que me tinha causado tudo aquilo estava caladinha.
Ao chegar ao quarto a minha vontade era tanta de me cortar por causa de tudo aquilo que tinha acontecido que bem agarrei numa régua de plástico primeiro e de seguida num x-acto e fiz um logo e fino corte no meu braço. Isto que relatei aconteceu este ano antes de sair de casa.
Bem cá estou eu na caminha com o portátil no colo, o meu ex foi ter com a avó, eu vou arrumar a cozinha daqui a nada. Ele é tão querido para mim.

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